(Neymar durante a partida entre Brasil e Argentina, pela final da Copa América, no Maracanã.Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
(Por Alexandre Simões, Rádio Itatiaia-MG)
A participação individual de Neymar na Copa América 2021, perdida pelo Brasil na noite do último sábado (10), com a derrota de 1 a 0 para a Argentina, no Maracanã, está longe de ter sido um fracasso. De toda forma, a perda do título não deixa de gerar mais cobranças sobre o camisa 10 da Seleção.
O grande assunto envolvendo o craque do Paris Saint-Germain, da França, é a sua caminhada para superar Pelé na lista dos maiores artilheiros da equipe canarinho considerando-se jogos do time principal.
É uma questão de tempo e o questionamento é quando isso acontecerá, pois dez bolas na rede separam Neymar do feito de superar Pelé neste ranking.
Mas isso parece ser pouco, pelo menos para grande parte da torcida. As taças valem mais do que os gols e a perda da Copa América significa duas marcas negativas para o atual camisa 10 da Seleção Brasileira.
Dos cinco maiores artilheiros da equipe, apenas Ronaldo e Romário, terceiro e quarto no ranking, respectivamente, ganharam o torneio sul-americano de seleções, levantando o caneco em duas das três edições que disputaram.
Neymar completou no último sábado sua terceira Copa América e continua sem a taça, assim como Pelé e Zico, mas ambos participaram de apenas uma edição.
Dessa turma, o jogador do PSG carrega ainda a pior média de gols na competição (0,41). Na sequência aparecem Romário (0,53), Zico (0,67), Roanaldo (0,76) e Pelé (1,33).
Este cenário se repete no total de bolas na rede, pois Neymar, apesar de ter apenas Pelé à sua frente no total de gols pela Seleção Principal, tem a pior média entre os integrantes do Top 5 de maiores goleadores da equipe canarinho, conseiderando-se apenas jogos oficiais.
E essa média caiu na Copa América, pois ele começou a competição com 66 gols em 105 partidas, quase 0,63 por jogo, e termina com 68 em 111 confrontos, média de 0,61.
Além disso, ele soma agora quatro partidas consecutivas sem balançar a rede com a camisa da Seleção. Esta é sua maior sequência, mas já tinha acontecido outras cinco vezes.
O desafio de Neymar se estiver em campo em 2 de setembro, contra o Chile, provavelmente em Santiago, pela nona rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, será evitar seu maior jejum com a camisa amarela, o que aumentaria ainda mais a pressão sobre o craque que vive a pressão por grandes taças com a camisa amarela.
(Fonte:itatiaia.com.br)