Por Redação do ge — Belo Horizonte
A chegada não foi no momento mais fácil, mas o sucesso dentro de campo tornou Lisca o treinador mais longevo no comando dos 20 clubes que disputarão a Série A em 2021. A contratação do técnico só aconteceu porque Felipe Conceição, que quase conquistara o acesso em 2019, deixou o América-MG para comandar o Bragantino. Na ocasião, o Mineiro 2020 já estava na terceira rodada.
Depois de 15 meses, a decisão tomada com certa urgência, pelo fato da temporada já estar em andamento, ganha uma espécie de certificado de qualidade. Com a demissão de Renato Portulappi do Grêmio, confirmada nessa quinta-feira, o comandante alviverde começará a disputa do Brasileirão – se continuar no cargo até lá – com o trabalho mais longo dentre todos os times da competição.
(Lisca, técnico do América-MG—Foto: Mourão Panda/América)
Mas o objetivo mais importante traçado e cumprido pelo treinador foi devolver o clube para a Série A do Campeonato Brasileiro. Como decepção, a perda do título no saldo de gols para a Chapecoense, na última rodada da Série B. Se Renato Portaluppi deixa o Grêmio com taças na bagagem, Lisca ainda persegue o primeiro título em Belo Horizonte, com investimento e aspirações distintas do ídolo gremista.
Como possibilidade mais próxima e factível, surge a da conquista do Campeonato Mineiro, que o América-MG persegue sem sucesso desde 2016. Neste momento, dois pontos separam o Coelho, em terceiro, da Caldense, quinta colocada no Estadual. Coimbra, lanterna do torneio, e URT são os adversários nas duas rodadas finais.
Curiosamente, a marca de técnico mais longevo da elite do futebol nacional é alcançada em um momento conturbado vivido pelo treinador no comando da equipe. O empate com o Ferroviário no tempo regulamentar, que forçou a disputa de pênaltis nessa quarta-feira, foi a quarta partida seguida sem vitória, igualando a pior sequência da passagem de Lisca por Belo Horizonte.
Fonte: globoesporte.globo.com/América-MG