A população em situação de rua também estará incluída no auxílio – Karina Marçal
O Projeto de Lei que institui o Auxílio Emergencial Municipal, da cidade de Belo Horizonte (MG), foi aprovado pelos vereadores em segundo turno na tarde desta segunda-feira (27). O PL 159/2021 prevê um auxílio mensal a famílias pobres, extremamente pobres e pessoas em situação de rua. O texto segue agora para a sanção do prefeito Alexandre Kalil (PSD).
A proposta inicial era que o auxílio fosse de R$ 100 mensais. Os vereadores modificaram o texto, permitindo que parcelas de R$ 100 ou de R$ 200 sejam cumulativas para famílias pobres ou extremamente pobres. Assim, o auxílio pode chegar a R$ 400 mensais. O benefício será pago por seis meses.
Poderão receber as famílias cadastradas no Cadastro Único até 30 de junho de 2021 e que atendam os requisitos de cada modalidade.
Poderão receber as famílias cadastradas no Cadastro Único até 30 de junho de 2021 e que atendam os requisitos de cada modalidade.
A população em situação de rua também estará incluída no auxílio, segundo informou a vereadora Macaé Evaristo (PT) em seu Twitter.
Tarde mas ainda em tempo
A aprovação era muito aguardada por vereadoras e vereadores de esquerda, que desde o início da pandemia de covid-19 têm se pronunciado a favor do Auxílio Municipal como complemento ao auxílio federal, e também como única política para pessoas em situação vulnerável e que não conseguiu acessar demais benefícios.
Para a vereadora Iza Lourença (PSOL), a aprovação é resultado da mobilização de movimentos populares, que além da realização de um abaixo-assinado com 50 mil assinaturas, mativeram-se realizando o papel de assistência a quem mais precisava.
“A aprovação do Auxílio Belo Horizonte hoje é uma vitória da cidade. Em especial dos movimentos sociais, que estão há mais de um ano organizando campanhas de solidariedade pra suprir uma falta que o Estado deveria suprir, que é a falta de comida no prato das pessoas”, declarou a vereadora.
Na avaliação de Iza, a movimentação popular foi essencial para pressionar a Prefeitura de BH a fazer uma proposta e enviá-la à Câmara dos Vereadores, onde ela pôde ser modificada e melhorada.
“Esse auxílio chega tarde, mas chega ainda em tempo de socorrer as famílias em situação de vulnerabilidade”, completa.
Edição: Elis Almeida
Fonte:brasildefatomg.com.br